domingo, 21 de novembro de 2010

Algumas definições arquivísticas

ACERVO

Documentos de uma entidade produtora ou de uma entidade custodiadora.

ACESSO

1 – Possibilidade de consulta a documentos e informações.
2 – Função arquivística destinada a tornar acessíveis os documentos e a promover sua utilização.

CLASSIFICAÇÃO

1 Organização dos documentos de um arquivo ou coleção , de acordo com um plano de classificação, código de classificação ou quadro de arranjo.

2 Analise e identificação do conteúdo de documentos, seleção de categoria de assunto sob a qual sejam recuperados, podendo-se lhes atribuir códigos.
3 Atribuição a documentos, ou às informações neles contidas, de graus de sigilo, conforme legislação específica. Também chamada classificação de segurança.

DOCUMENTAÇÃO ESPECIAL
Documento em linguagem não-textual, em suporte não convencional, ou, no caso de papel, em formato e dimensões excepcionais, que exige procedimentos específicos para seu processamento técnico, guarda e preservação, e cujo acesso depende, na maioria das vezes, de intermediação tecnológica.

ESPÉCIE DOCUMENTAL

Divisão de gênero documental que reúne tipos documentais por suas características comuns de estruturação da informação . São exemplos de espécies documentais ata, carta, decreto, disco, filme, fotografia, memorando, ofício, planta, relatório.

JUNTADA

1 - Apensação ou anexação de um processo a outro.
2 - Junção de documentos a um processo.

RECOLHIMENTO

1 - Entrada de documentos públicos em arquivos permanentes, com competência formalmente estabelecida.
2 - Operação pela qual um conjunto de documentos passa do arquivo intermediário para o arquivo permanente.

TIPO DOCUMENTAL
Divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro, tais como cartas precatórias, cartas régias, cartas-patentes, decretos sem número, decretos-leis, decretos legislativos, daguerreótipos, litogravuras, serigrafias, xilogravuras.

Ver mais no link: http://www.assisnaweb.com.br/documentos/apostilas/dic_arq.htm


Classificação de documentos arquivísticos: trajetória de um conceito



Estudo sobre a trajetória do conceito de classificação de documentos arquivísticos. Buscou-se a compreensão do seu desenvolvimento na literatura e no pensamento arquivístico. Trabalhou-se com a idéia de que a classificação em Arquivística é caracterizada, por um lado, pela quantidade cada vez maior de documentos acumulados pelas instituições e, por outro, pela necessidade de fundamentar as soluções de organização e recuperação dos registros documentais nos princípios consagrados internacionalmente. Os vários momentos da classificação de documentos arquivísticos refletem, muitas vezes, o clima epistemológico da época em que foram criados e aplicados.

Um pouco da história da "Declaração de Óbito"

O Ministério da Saúde implantou a partir de 1976, um
modelo único de Declaração de Óbito – DO para ser utilizado
em todo território nacional, como documento base do
Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM. A DO tem
dois objetivos principais: o primeiro é o de ser o documentopadrão
para a coleta das informações sobre mortalidade que
servem de base para o cálculo das estatísticas vitais e epidemiológicas
do Brasil; o segundo, de caráter jurídico, é o de
ser o documento hábil, conforme preceitua a Lei dos
Registros Públicos – Lei 6015/73, para lavratura, pelos
Cartórios de Registro Civil, da Certidão de Óbito, indispensável
para as formalidades legais do sepultamento.
Para o cumprimento desses objetivos, é fundamental o
empenho e o compromisso do médico com relação à veracidade,
completitude e fidedignidade das informações registradas
na DO, uma vez que é o profissional responsável
pelas informações contidas no documento.
O Ministério da Saúde, por intermédio do Secretário de
Vigilância em Saúde, uniu esforços com o Conselho Federal
de Medicina e com o Centro Colaborador da OMS para as
Famílias Internacionais de Classificação – CBCD, para publicar
um documento simples e elucidativo, com informações
precisas sobre o preenchimento, as responsabilidades e as
condições em que a DO deve ou não ser emitida.
O fruto desta parceria é este trabalho, destinado aos
médicos em todas suas áreas de atuação, enfatizando os que
prestam serviços em Hospitais, Institutos Médico-legais,
Serviços de Verificação de Óbitos e nas equipes de Saúde da
Família.
Este instrumento de educação permanente para os médicos
que exercem a sua missão em todo o país, possibilitará
uma melhoria substancial nas informações sobre mortalidade,
tão preciosas e necessárias para a análise da situação
de saúde e para o planejamento das ações de saúde.

Para saber mais sobre esse assunto, acesse o link: http://www.portalmedico.org.br/arquivos/cartilha_do_cfm_ms.pdf

sábado, 20 de novembro de 2010

Os Neandertais foram os primeiros a enterrarem seus mortos


O homem de Neanderal (Homo neanderthalensis) foi uma espécie extinta do gênero Homo que habitou a Europa e o Oeste da Ásia, cerca de 300 mil até aproximadamente 29 mil anos atrás (houve inclusive co-existência com o Homo sapien, espécie africana que deu origem aos humanos modernos).



A considerável existencia de fósseis dessa espécie, se deve a um fato, seus corpor foram preservados por terem eles, o hábito de enterrarem os corpos de seus entes queridos. Apesar dessa pratica, os rituais de sepultamento dos neandertais eram bem simples, porém isso mostra que eles provavelmente acreditavam em vida após a morte e em deuses. O que reforça mais essa tese é que os corpos eram muitas veses enterrados junto com as ferramentas mustenienses (feitas de pedra) e ojbetos de caça do falecido. A maioria dos fósseis foram encontrados em regiões onde o clima é mais frio. A figura ao lado mostra onde foram encontrados alguns vestígios da presença dos neandertais.